Fazer o subconsciente o servo do consciente é necessário saber como agir e como transmitir-lhe instruções e informações. O poder de escolha ou a capacidade de selecionar só se encontra na parte consciente da mente. Ademais, visto que o subconsciente não discrimina, não decide o que é bom nem mau, a tarefa de escolher e decidir cabe ao consciente. Não tendo a capacidade de escolher ou rejeitar o que lhe é dado, o subconsciente deve ser dirigido com cuidado.
Sendo o subconsciente parte da pessoa, esta, sem dúvida fala consigo mesma quando fala com o subconsciente. O consciente só pode controlar o poder criativo do subconsciente pela direção pela auto-sugestão. A técnica da auto-sugestão, muito simples, é a compreensão subconsciente de uma ideia que tende a transformar-se em ação. Baseia-se no principio de que acabaremos acreditando no que dizemos repetidas vezes com confiança e expectação, e de que veremos concretizada essa crença em nossa experiência. O nosso subconsciente acreditará em tudo o que lhe dissermos, desde que, nossas afirmações sejam feitas com total confiança. Dirigido repetidamente ao subconsciente, o pensamento que desejarmos progride realçado em seu sentido e em seu valor, convencerá essa área da mente da veracidade da afirmativa e, que é mais importante, convencê-la-á de que a afirmativa encerra o eu consciente deseja que seja verdade.
Há exemplos de pessoas que se medicam com placebo e da extensão do seu valor sugestivo.
O papel da auto-sugestão é talvez o método mais importante de imprimir orientação ao nosso subconsciente, bem como de criar atitudes emocionais sadias.
Por Eugues Moura