quarta-feira, 9 de setembro de 2009

UM HOMEM QUE NÃO SABE PELO QUE ESTÁ DISPOSTO A MORRER, NÃO ESTÁ PREPARADO PARA VIVER”

Um pensamento que caberia naturalmente na boca de um militar a frente de sua tropa em plena batalha. De fato foi quase isso que aconteceu.

O general era Martin Luter King, sua tropa eram dezenas de milhares que pessoas que o acompanhavam e seguiam, a batalha a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos da América. Recentemente durante uma aula numa pós-graduação um aluno me perguntou por que evidenciar algo tão radical.

Estamos aqui falando de algo que tenho observado infelizmente quase todos os dias na sociedade atual. O somatório de escândalos nas mais diversas áreas governamentais e corporativas levanta grande dúvidas sobre a credibilidade das pessoas que estão em cargos de liderança, pois eu jamais usaria a palavra “líder” para definir pessoas cujo único objetivo é o poder pelo prazer e benefícios do poder. Às vezes sinto-me sem argumentos para falar a um grupo de jovens na graduação e pós-graduação, que tem como referencia de liderança, reality Shows, articulações políticas e empresariais que visam apenas preservar cargos, funções ou negócios duvidosos. A palavra líder não pode de forma alguma ser aplicada para tais figuras pois um dos pressupostos básicos da liderança relaciona-se a estar disposto a servir, contribuir e estimular pessoas a se superarem elevando assim o seu padrão comportamental.

Vivemos numa era com todas as facilidades da comunicação. Diariamente um turbilhão de informação invade nossa vida, com verdades temporárias e mentiras bombásticas. Pergunto-me que tipo de geração estamos construindo. A falta de lideranças que inspirem valores respeitáveis e éticos é evidente, pois ao invés de assumir a responsabilidade dos fatos e iniciar uma apuração seria do que realmente aconteceu, observamos a inversão conceitual, numa jogada quase publicitária transferindo a responsabilidade para a imprensa. Noticiar os fatos transformou-se em alardear o inexistente.

Ficção e realidade se confundem num jogo perigoso e cruel, tendo na sociedade um peão descartável que pode ser sacrificado a qualquer momento em prol de uma boa jogada.

Treino lideranças na área publica e privada, em universidades e corporações, há muitos anos e vejo todos os dias com preocupação a carência do setor.

Muitos dos líderes que inspiraram tantas pessoas no passado recente, não sobreviveram em sua maioria a lente minuciosa que observava suas ações.

Temos a obrigação moral e ética de continuar a cobrar, questionar, lutar, e também a acreditar em pessoas, idéias e projetos sérios e até mesmo naqueles aparentemente utópicos. “ A Utopia não será atingida, mas buscá-la aprimora o mundo em que vivemos”. Com esse pensamento convido a todos a praticar o que chamo de liderança comportamental – a autoliderança.

Assumir a responsabilidade pela parte que cabe a cada um de nós, senhores de nossas crenças, convicções e sentimentos. Que a responsabilidade, coragem e a ética possam ser alguns dos valores dominantes e fundamentais na criação de nossos novos líderes.

Autorizado
Por Jô Furlan
Palestrante, Escritor e Especialista em Auto-Desenvolvimento
Conferencista internacional
Especialista em Comportamento Humano, liderança e motivação
Autor do Programa de Desenvolvimento de Liderança Comportamental-(PDLC)
Professor Convidado do Curso de Especialização em Medicina
Comportamental da Universidade Federal de São Paulo
(Escola Paulista de Medicina)
Email de contato: assessoria@drjofurlan.com.br

LIBERDADE UM BEM PRECIOSO

Os antigos gregos tinham uma preocupação intensa quando o assunto era liberdade.
E nos nossos dias há ainda a mesma preocupação com a liberdade.
Mas que liberdade é essa? É a liberdade religiosa com seus dogmas e preceitos? A liberdade financeira como titulo de "responsabilidade social"?
Sabe minha gente, liberdade é mais do que apenas um princípio. É uma questão de escolha. Envolvem todos os sentidos, bem como a razão, a emoção, o raciocínio, valores éticos e morais. E os parâmetros que norteiam a nossa vida.
A liberdade é algo pragmático – sim – pode ser vista e sentido, muito embora alguns a tenha como abstrata. Porém, para aqueles que têm a liberdade como algo concreto, não deve limitar-se a conceitos antigos.
Precisamos criar e desenvolver a capacidade de observar a liberdade com senso crítico e, também a reflexão sobre o nosso sistema de crenças. Por outro lado se nos limitássemos simplesmente a aceitar os nossos sentimentos sem a reflexão adequada. Seguramente seremos incapazes de decidir quais inclinações adotar. E certamente a capacidade de conviver com os outros seria um grande empecilho, o que tiraria nossa liberdade, bem como da outra pessoa.
A liberdade é uma maneira contraria a ausência de servidão, que qualifica a independência do ser humano. A liberdade conscientiza o homem livre a observar normas e responsabilidades as quais seguir.
A liberdade é um bem tão precioso que antes de ser um direito do ser humano, passa a ser também um dever para este.
Ser livre significa ver o mundo numa óptica diferente. Não devemos aceitar a vida como ela é, precisamos aprender a criar situações, precisamos constantemente reinventar, sair do lugar comum.
Mudar o foco é um dos princípios da liberdade.
O autoconhecimento é a base sólida para a liberdade. A educação é a chave que abre o caminho para que obtenhamos o senso critico e a razoabilidade.
Que cada um de nós busque o verdadeiro ideal de vida. Tenha coragem – mude! Seja o criador do seu destino. O Michelangelo da sua vida. Viva o hoje, olhe para o passando e crie agora o seu futuro. Pois o sucesso é propriedade daquele que tem coragem de ser livre, de ousar, de mudar, de remodelar e viver como se cada minuto fosse o ultimo.


Por Eugues Moura