sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

QUAL O SENTIDO DE SUA VIDA? Parte 2



Se você se identifica com as questões da última postagem, certamente, há uma boa chance de você encontrar esclarecimento e ajuda por aqui.
Infelizmente, nós não aprendemos na escola como construir as bases de uma vida extraordinária ou como viver com propósito. Pelo contrário, nossa vida escolar é preenchida com ensinamentos de como viver de forma ordinária, como ser invisível, obediente, “correto”, disciplinado, normal...
Somos ensinados a obedecer a ordens, decorar fórmulas e dados e, acima de tudo, ser bonzinhos, não causando confusão, não questionando nossos superiores e cumprindo com nossas responsabilidades, sendo elas importantes para nós ou não. Importância ou significado não importam realmente na escola. Para piorar as coisas, em casa também a maioria de nós não aprendeu a questionar significado ou importância – assim como na escola, nosso objetivo era obedecer e não causarmos problemas. Quanto mais normais, melhor.
Se sua vida hoje o deixa frustrado e você não sabe como chegou ao ponto em que chegou apesar de todo o potencial e boas intenções, não se culpe. Também não culpe seus pais ou o sistema escolar! Todos partimos da mesma situação, porém superá-la é plenamente possível. Há milhares de pessoas ao redor do mundo que, assim como eu ou você, também não tiveram as melhores oportunidades para buscar sentido em suas vidas, mas em algum ponto todos nós acordamos e começamos a buscar um direcionamento.
A grande maioria das pessoas ao nosso redor não se importa em buscar sentido para suas vidas, elas estão contentes e conformadas, vivendo uma vida ordinária. Culpá-las ou reclamar de sua falta de interesse na própria vida não é realmente a solução.
Por outro lado, boa parte das pessoas que acordam para uma realidade mais profunda e desejam sinceramente viver com propósito e sentido simplesmente não conseguem encontrar um direcionamento na selva da normalidade da vida cotidiana. Falta de tempo, conselhos falsos, clichês e boas intenções que acabam dando em falta de motivação, confusão, frustração e por aí vai.
A vontade de viver com sentido parece não ser o suficiente quando não se sabe onde está esse sentido, qual o seu propósito, por onde começar, como viver uma vida mais significativa se o cotidiano com suas responsabilidades, compromissos e exigências ocupa o espaço em sua vida que você gostaria de preencher de outra forma.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

QUAL O SENTIDO DE SUA VIDA? Parte 1



Você já parou para pensar que tem em suas mãos a oportunidade de viver uma vida extraordinária, porém, sem saber o que fazer, sem saber qual o propósito de sua vida, você simplesmente se mantém na inércia, fazendo o que precisa fazer,  mantendo todas aquelas coisas que deveriam ser temporárias, enquanto você continua esperando por uma chance de parar e refletir sobre o assunto para que você finalmente possa mudar o que é necessário?
Dê uma olhada nas perguntas abaixo, veja com quantas condições você se identifica. Quanto mais você se identificar com estas situações, maiores são as chances de que minhas instruções possam ajudá-lo a superá-las:

  • Você sente que o tempo passa muito rápido e quando você se dá conta, parte de sua vida passou sem que você tenha realmente vivido?
  • Sua vida parece simplesmente passar por você sem que você tenha tempo, força de vontade ou motivação para fazer o que você realmente tem vontade?
  • Você se sente sem direção na vida, você tem potencial, capacidade e vontade para se dedicar a algo de corpo e alma, você só não sabe ainda o que é que você deve fazer e, apesar da boa vontade e do potencial, você ainda não encontrou algo que dê sentido à sua vida?
  • Você preencheu sua vida com coisas que supostamente deveriam ser temporárias, mas na correria da vida acabaram se tornando permanentes e agora você não sabe como substituí-las por coisas mais significativas?
  • Você tem medo de perder o bonde da vida e acabar vivendo uma existência ordinária quando você sabe que tem tudo na mão para viver uma vida extraordinária?
  • Você já se deu o trabalho de definir, perseguir e conquistar objetivos só para encontrar no final da corrida um estranho sentimento de vazio e frustração e, no fundo de sua mente, perguntas como “Isso é tudo?”, “Foi pra isso que eu lutei tanto?”, “Não era bem isso que eu queria quando eu comecei esta jornada...”?
  • A correria no dia-a-dia é tão caótica que você não consegue imaginar como seria possível escapar do labirinto de responsabilidades e compromissos e passar a fazer algo realmente significativo para você?
  • Você sente um vazio existencial inexplicável que aparece nos momentos em que você se vê sozinho e pára para pensar no que está fazendo com a própria vida?
  • Você tem vontade de fazer algo significativo com sua vida, você quer fazer a diferença, viver uma vida extraordinária, você só não sabe o que fazer ou por onde começar?
  • Você almeja paz interior e serenidade mas tem dificuldade para lidar com suas emoções sentindo-se estressado, ansioso, nervoso e frustrado quando você gostaria de ter a capacidade de lidar com as situações em sua vida de forma mais pró-ativa sem reagir tanto emocionalmente?
  • Você vem seguindo a cartilha da vida com louvor, você fez e continua fazendo tudo o que supostamente deveria fazer para ter uma vida feliz e realizada, contudo o quebra-cabeça não fecha, você não sente o que deveria sentir, algo está faltando e você não sabe o que é?

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

ESTABELEÇA OBJETIVOS



“Estabelecer um objetivo é como plantar uma semente. Você a enterra, depois rega, expõe à luz do sol e fertiliza. Em algum momento do futuro, surge um brotinho. Você dá continuidade ao processo de cuidados até ter uma planta robusta e forte com brotos e frutos. Você não planta uma semente e fica só olhando para a terra, esperando resultados imediatos.”
Chérie Carter-Scott

A falta de objetivos de longo prazo é o grande responsável por estados depressivos, sensação de vazio, desperdício de tempo e falta de motivação. Se a pessoa não sabe por que faz as coisas, qual o resultado final desejado, se não tem motivos, a sensação de estar sendo inútil é inevitável. A sensação de que a vida não tem sentido, a falta de perspectiva de longo prazo causa depressão e falta de motivação.
Muitas pessoas dizem que não podem planejar a vida porque ela muda tanto que não conseguiriam cumprir o planejado. Imagine um viajante. Ele pega o carro, sai de São Paulo sem destino, pois “acha melhor e mais divertido sair por aí sem rumo”. No fundo, tem uma vaga ideia de que quer chegar a Fortaleza, mas não sabe muito bem para onde tem vontade de ir. Sem mapa e sem objetivo pega a estrada.
Ao longo do caminho, vai parando, conhecendo outras pessoas, fica um tempo em algumas cidades, passa rapidamente por outras… Em algum ponto do caminho entre o Rio e Vitória, ele encontra uma pessoa que o convence a ir a Cuiabá. Depois de passar um tempo nessa cidade, ele decide partir, outra vez sem rumo. Dessa vez, ele acaba em Brasília, após muitas paradas. De repente, ele se lembra de que gostaria de conhecer Fortaleza e que sua ideia inicial, apesar de vaga, era seguir para essa cidade. Entretanto, ele percebe que suas economias acabaram e que ele terá que voltar para São Paulo, pois já não tem condições de ficar viajando sem rumo por aí.
Não há problema algum em viver sem rumo se você não tem pretensão de chegar a lugar algum. No entanto, se você tem mesmo que somente uma vaga ideia do que quer conquistar na vida, é bom considerar a possibilidade de clarear suas ideias, definir bem o que você quer e começar a planejar, antes que as condições da própria vida impossibilitem que você realize seus sonhos.
A vida de muitas pessoas é como a do viajante sem rumo. Sem um planejamento, sem um objetivo e suas respectivas metas, o indivíduo acaba sendo governado pelas circunstâncias e pelas decisões de terceiros. Nesse caso, é claro que a vida vai mudar bastante, quando não há um controle e um foco, para onde o vento soprar, a pessoa segue. Esse controle não tem a pretensão, entretanto, de cercar a vida de métodos e sistemas, mas simplesmente de garantir que aquelas metas específicas que você deseja conquistar não se perderão em meio à confusão do dia-a-dia.
A intenção do planejamento não pode ser de controle absoluto, pois não somos oniscientes, não temos conhecimento das variáveis externas que atuam sobre nós, não podemos controlar as pessoas ao nosso redor nem as ocorrências do ambiente externo. Cada dia que vivemos é um território desconhecido. Podemos prever o que “queremos” fazer, mas não podemos ter certeza do que iremos de fato realizar. Querer controlar o tempo cronologicamente é ineficaz, pois as circunstâncias externas não vão deixar de acontecer porque você resolveu se organizar.
O método PEP (planejamento estratégico pessoal) leva essa realidade em consideração. O que algumas pessoas, que ainda mantêm-se contrárias à ideia de planejamento, devem compreender é que dentro da vida complexa e atribulada que levamos, precisamos escolher rumos, definir diretrizes e organizar nossos objetivos de forma a conseguirmos conquistar aquilo que desejamos, do contrário, ficaremos à mercê da própria vida e ela pode não saber onde queremos chegar… Da mesma forma, não podemos escolher baseando-nos somente em uma liberdade individual independente. Não vivemos isolados, o ambiente influencia nossas decisões. Há pessoas que em nome de uma liberdade utópica escolhem plantar no outono, o inverno vem e mata suas sementes e elas ainda ficam se perguntando o que foi que deu errado!
Algumas pessoas argumentam que não podemos controlar os eventos externos. Há quem diga até que não pode controlar as próprias reações. Eu digo que essas pessoas estão se esquivando da responsabilidade sobre a própria vida. De fato, não podemos controlar o que ocorre à nossa volta, mas não é essa a intenção da proatividade. O que ela nos diz é que nós temos o poder de escolher como os eventos externos nos afetarão.

Fran Christy