segunda-feira, 12 de novembro de 2012

NÃO CRIE UMA VIDA DE LIMITAÇÕES



Há muito tempo eu comecei a questionar: por que a maioria das pessoas fracassam em suas vidas? E qual a diferença que realmente faz a diferença na vida das pessoas? Seria a falta de objetivos? Será que a maioria está consciente do que quer?
Além de questionar passei a fazer uma analise critica sobre o assunto e eu descobri que a falta de ambição e de atitude correta são fatores que limitam as pessoas. E queria ou não - eu me vi nessa situação - os questionamentos serviram de alavanca para que eu pudesse começar a fazer os ajustes necessários.
E assim se deu. Embora vivemos numa era de ansiedade e frustração. Onde as pessoas vivem sem um norte, não sabendo o que querem e também não conseguindo agir. Eu não podia me permitir ficar preso no comodismo. Fui à campo.
Eu comecei a pesquisar seriamente o porquê de tudo isso. Percebi que convicções limitadas criam vidas limitadas. Onde quer que se olhe vamos encontrar pessoas não muito positivas tentando travar os nossos sonhos. E senti a necessidade de afastar-me de tais pessoas. Comecei a usar a minha mente de forma positiva e útil.
Trazendo de dentro de mim a confiança e a determinação. Pois esses são os métodos eficazes para o progresso pessoal. Para ser bem sucedido eu pude verificar que precisava focar minha mente para o sucesso, para as minhas metas e aos meus projetos.
E assim fiz. Comecei a pautar minha vida em coisas simples as quais achava que jamais funcionaria. E consegui ver que funciona. Abaixo listo alguns pontos que estão fazendo a diferença:
· Não permitir ser intimidado pelas pessoas
· Não ter um comportamento vulgar e/ou arrogante
· Não ser dependente de pessoas ou de coisas
· Escutar a minha voz interna
· Estar sempre motivado
· Jamais perder o foco
· Não temer de expressar as opiniões
Para ter sucesso é preciso trabalhar o caráter ou seja incorporar atitudes de uma pessoa bem sucedida. É claro que tudo isso não ocorre da noite para o dia, é preciso total dedicação e os resultados apareceram no tempo certo.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

OPORTUNIDADE SOB SEUS PÉS


Houve um homem chamado Ali Hafed, no Irã. Fazendeiro, estava contente com sua situação. Sua fazenda era excelente e rendosa. Tinha esposa e filhos. Criava carneiros, camelos e plantava trigo. "Se um homem tem esposa, filhos, camelos, saúde e paz de Deus", dizia ele, é um homem rico! 

Ali Hafed continuou rico até que, certo dia, um sacerdote veio visitá-lo e começou a falar em diamantes. E o sacerdote comentou: "Eles cintilam como um milhão de sóis, na verdade, a coisa mais linda do mundo." De repente, Ali Hafed passou a sentir-se que o que tinha era pouco. E começou a ficar descontente com o que possuía. Perguntou ao sacerdote: 

"Onde se podem encontrar esses diamantes? Preciso possuí-los." 

O sacerdote respondeu: "Dizem que é possível achá-los em qualquer parte do mundo. Procure um riacho de águas transparentes correndo sobre a areia branca, em região montanhosa, e ali você achará diamantes." 

Ali Hafed, então tomou uma decisão, vendeu a fazenda, confiou esposa e filhos aos cuidados de um vizinho, e se lançou em sua jornada à procura de diamantes. Viajou pela Palestina, depois ao longo do vale do Nilo, até que afinal, encontrou-se junto às colunas de Hércules, entrando a seguir na Espanha. Estava alquebrado, sem recursos, e sem condições de comunicar-se com a família. Num acesso de desespero, profundamente deprimido, lançou-se ao mar e morreu. 

Nesse ínterim, o homem que adquiriu a fazenda de Ali Hafed achou uma curiosa pedra negra, enquanto seu camelo matava a sede num riacho da propriedade. Levou a pedra para casa, colocou-a sobre a lareira e esqueceu-se dela. Um dia apareceu o sacerdote, outra vez. Olhou acidentalmente para a pedra negra e notou um lampejo colorido brotando de um ponto de onde saíra um lasca. E disse ao fazendeiro: 

"Um diamante! Onde o achou?" 

"Encontrei-o nas frias areias do riacho de águas claras onde levo meu camelo para beber," disse o fazendeiro. 

Juntos, arrebanhando as túnicas e correndo tão depressa quanto permitiam as sandálias, dispararam rumo ao riacho. Começaram a cavar e acharam mais diamantes! Esse achado se transformou na Mina de Diamantes Golconda - a maior mina do mundo! A mina de Golconda é de onde veio o diamante Koh-i-Noor, que faz parte das jóias da coroa da Inglaterra, e de onde veio, também, o diamante Orloff, que faz parte das jóias da coroa da Rússia. 

A lição é clara. Os diamantes lá estavam, o tempo todo, no quintal de Ali Hafed. Só que ele não os vira. E, por isso, gastara a vida numa busca inútil! Seja qual for a situação em que se encontre, há diamantes esperando por ser encontrados. E é muito provável que ele esteja mais perto do você imagina. 

"É praticamente uma lei na vida que quando uma porta se fecha para nós, outra se abre. A dificuldade está em que, freqüentemente, ficamos olhando com tanto pesar a porta fechada, que não vemos aquela que abriu." 


Andrew Carnegie 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

TIPOS DE AUTOESTIMA


A autoestima pode desenvolver nas pessoas de três formas:
• Autoestima alta (normal): A pessoa se ama, se aceita e se valoriza tal como é.
• Autoestima baixa: A pessoa não se ama, não se aceita e não se valoriza em suas qualidades.
• Autoestima exagerada: A pessoa se ama mais do que os demais e valoriza exageradamente suas qualidades.

Características das pessoas com alta autoestima (Campos e Muños, 1992):
• Sabem que podem fazer bem as coisas e que podem melhorar.
• Se sentem bem consigo mesmo.
• Expressa sua opinião.
• Não temem falar com outras pessoas.
• Sabem identificar e expressar suas emoções a outras pessoas.
• Participam das atividades que se desenvolvem em seu centro de estudos ou trabalho.
• Valorizam-se por si mesmas nas situações da vida, implica em dar e pedir apoio.
• Gostam dos desafios e não os temem.
• Tem consideração pelos outros, sentimento de ajuda e estão dispostos a colaborar com as demais pessoas.
• São criativas e originais, inventam coisas, se interessam por realizar tarefas desconhecidas, aprendem atividades novas.
• Lutam para alcançar o que querem.
• Desfrutam as coisas divertidas da vida, tanto da própria como das demais.
• Aventuram-se em novas atividades.
• São organizados em suas atividades.
• Perguntam quando não sabem de algo.
• Defende sua posição diante os demais.
• Reconhece quando se equivocam.
• Não se incomodam que digam suas qualidades, mas não gosta que os adulem.
• Conhece suas qualidades e tratam de sobrepor a seus defeitos.
• São responsáveis de suas ações.
• São lideres naturais.

sábado, 7 de julho de 2012

COMO CONSTRUIR A AUTODISCIPLINA


A autodisciplina é como um músculo. Quanto mais você o trabalha, mais forte você fica. Quanto menos você o trabalha, mais fraco você fica.
Portanto, assim como cada um tem uma força muscular diferente, todos temos diferentes níveis de autodisciplina. Todo mundo tem um pouco – se você consegue prender a respiração por alguns segundos, você tem autodisciplina. Mas nem todo mundo desenvolveu sua autodisciplina no mesmo nível.
Assim como é preciso músculos para construir músculos, é preciso autodisciplina para construir autodisciplina. 
A maneira com que se constrói autodisciplina é análoga ao uso progressivo de pesos no treinamento de aumento de massa muscular. Isso significa levantar o máximo de peso que você aguentar. Repare que quando você faz musculação, você levanta pesos que estão dentro da sua capacidade. Você esforça seus músculos até não aguentar mais, e depois você descansa. 
De maneira parecida, o método básico de construção de autodisciplina é encarar desafios que você sabe que consegue cumprir mas que estão beirando seu limite. Isso não significa tentar e falhar todos os dias e também não significa ficar na sua zona de conforto. Você não vai ganhar força alguma se tentar levantar um peso que você não aguenta e também não vai ganhar força se levantar pesos que são muito leves pra você. Você precisa começar com pesos/desafios que sejam adequados à sua capacidade mas que estejam próximos dos seus limites. 
Treinamento progressivo significa que, uma vez que você seja bem sucedido, você deve aumentar o desafio. Se você continuar trabalhando com os mesmos pesos, você não ficará mais forte. Da mesma forma, se você não se desafiar, você não vai aumentar sua autodisciplina. 
Assim como a maioria das pessoas tem músculos fracos em comparação com o que elas poderia ter se treinassem, a maioria das pessoas tem baixos níveis de autodisciplina. 
É um erro tentar se esforçar demais para construir a autodisciplina. Se você tentar transformar toda a sua vida da noite pro dia definindo uma dúzia de novos objetivos e esperando segui-los à risca começando no dia seguinte, você quase com certeza vai falhar. É como ir à academia pela primeira vez na vida e tenta erguer 150 kg. Você só vai parecer um tolo. 
Se você só consegue erguer 5 kg, você só consegue erguer 5 kg. Não é vergonha alguma começar de onde você está. Eu me lembro de que, quando comecei a trabalhar com um personal trainer, há vários anos, na minha primeira tentativa de levantar uma barra com pesos, eu só conseguia levantar uma barra de 3,5 kg, sem peso algum. Meus ombros eram muito fracos porque eu nunca os tinha treinado. Mas em alguns meses, eu já conseguia levantar 30 kg. 
Da mesma forma, se você é muito indisciplinado agora, você ainda pode usar o pouco de disciplina que tem para construir mais. Quanto mais disciplinado você se tornar, mais fácil fica a vida. Desafios que pareciam impossíveis vão passar a parecer brincadeira de criança. Ao se tornar mais forte, o mesmo peso vai parecer cada vez mais leve. 
Não se compare a outras pessoas. Não vai ajudar. Você só vai encontrar o que espera encontrar. Se você se acha fraco, todos os outros parecerão mais fortes. Se você se acha forte, todos os outros parecerão mais fracos. Não tem por que fazer isso. Simplesmente olhe para onde você está agora e procure melhorar à medida que você avança.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O QUE É AUTODISCIPLINA?


Autodisciplina é a habilidade de obrigar a si mesmo a tomar atitudes independentemente do seu estado de espírito.
Imagine o que você poderia conquistar se pudesse simplesmente pôr seus planos em ação, sob qualquer circunstância. Imagine-se dizendo para seu próprio corpo: “Você está acima do peso. Perca 10 kg”. Sem autodisciplina, essa intenção não vai sair do lugar. Mas com autodisciplina suficiente, é algo selado. O auge da autodisciplina é quando você chega ao ponto em que quando faz uma escolha consciente, está virtualmente garantido que você vai segui-la.
A autodisciplina é uma das diversas ferramentas de desenvolvimento pessoal disponíveis para você. É claro que não é uma Panacéia. Contudo, os problemas que a autodisciplina pode resolver são importantes e mesmo que haja outras maneiras de resolvê-los, a autodisciplina o faz com muito mais rapidez. A autodisciplina pode dar a você o poder de superar qualquer vício ou perder quantos quilos forem. Ela pode destruir a procrastinação, a desordem e a ignorância. Dentro do contexto do problema que ela pode resolver, a autodisciplina é simplesmente imbatível. Além disso, ela se torna um ótimo parceiro quando combinada com outras ferramentas como paixão, objetividade e planejamento.

domingo, 1 de julho de 2012

A INCLUSÃO TÃO SONHADA

Quisera Deus que todos se amassem e se respeitassem...
Quisera Deus que o homem a sua imagem e semelhança,
Se tornasse digno do dom da vida...
Quisera Deus que todas as crianças fossem amadas e respeitadas,
Independentemente de usa raiz social,
Racial, física ou psicológica
Quisera Deus que o preconceito fosse extinguindo do mundo
Em que vive a raça humana...
Quisera Deus que as diferenças fossem a base para a
Formação humanizada...
E que todos se amassem
Sem apontar erros e falhas dos seus irmãos,
Filhos daquele que nos deu a vida...
O ser humano que tem preconceito
Instalado em seu coração não vivencia o amor de Cristo...
Simplesmente e erroneamente exclui!
Enfim... cabe-nos perguntas a serem respondidas interiormente:
- Somos mais filhos de Deus do que aqueles
Que não têm o que comer ou um lar para morar?
- Somos menos filhos de Deus
Por sermos pobres ou miseráveis?
- Somos menos filhos de Deus
Por termos deficiências físicas ou mentais?
A resposta está dentro de cada um de nós...
Não se acovarde em respondê-las com sinceridade...
Não se acovarde por olhar para dentro de você
E identificar sua culpa...
Não se acovarde em corrigir seu erro...
Pois nunca é tarde demais para recomeçarmos
A viver no caminho que Deus trilhou para nossa vida.
Só conhecemos um ser perfeito
E bem sabes de quem falo...
Não vire o rosto para uma criança ou um adulto deficiente...
Pois este ser humano adoraria receber um carinho seu!
Olhe em seus olhos e verás que dentro dele,
Bem lá no fundo há a imagem e semelhança de nosso pai!
E lembre-se de um de seus ensinamentos:
"amai-vos uns aos outros como eu vos amei..."
Se fossemos analisados por nossas falhas ou defeitos
Seguramente seríamos excluídos do mundo,
Portanto, pratique a inclusão...
Abraçando a causa da justiça, da compaixão,
do respeito e do amor ao próximo.

Regiane Cortês

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O SEGREDO DO SUCESSO - PARTE 2


Com essa pergunta, eu fiz algo que mudou minha vida e iniciou a transformação de um hábito que teve um efeito profundo em meu futuro. Eu perguntei ao vendedor mais bem sucedido da minha empresa o que ele fazia que era diferente do que eu fazia. Ele me contou. E eu fiz o que ele me disse. E minhas vendas aumentaram.
Eu logo desenvolvi o hábito de perguntar a todo mundo, de todas as maneiras, todas as perguntas necessárias para que eu pudesse seguir adiante mais rapidamente. Comecei a ler livros sobre vendas e a pôr em ação o que eu tinha aprendido. Ouvia a programas de rádio enquanto caminhava e, eventualmente, enquanto dirigia. Eu ia a todos os seminários sobre vendas que conseguia. Eu continuava pedindo conselhos a outros vendedores de sucesso. E eu adquiri o hábito de pôr imediatamente em ação qualquer conselho ou boa ideia que recebia ou aprendia.
Não surpreendentemente, minhas vendas aumentaram continuamente e, eventualmente, eu superei todos em minha empresa. Logo, eles me fizerem gerente de vendas e me pediram para ensinar a outras pessoas o que eu estava fazendo que me tornou tão bem sucedido.
Em pouco tempo, eu estava recrutando pessoas em classificados de jornais, ensinando-lhes os métodos e as técnicas de vendas que eu tinha aprendido e os enviava para testar os meus ensinamentos. Na mesma hora, eles estavam vendendo e seguindo adiante e prosperando em suas vidas. Muitos daqueles vendedores hoje são milionários.

A Lei da Causa e do Efeito
O que eu aprendi com essa experiência foi a grande Lei da Causa e do Efeito. Esse é o princípio fundamental da filosofia ocidental e do pensamento moderno. Ela diz que para toda causa, há um efeito.
Tudo acontece por um motivo. Nada acontece por acidente. Essa lei diz que, mesmo que você não saiba o porquê de algo acontecer, ainda há uma razão que o explica. Aqui vai um dos princípios mais importantes do sucesso: “Se você faz o que outras pessoas bem sucedidas fazem, você vai, eventualmente, atingir o mesmo resultado que elas; e se não fizer, não vai atingir”.
Quando você faz coisas que outras pessoas bem sucedidas fazem repetidamente, você vai, eventualmente, atingir os mesmos resultados. Não é uma questão de sorte ou oportunidade ou acidente. É uma questão de lei.
Essa foi uma ideia extraordinária para mim. Até hoje eu me impressiono com a imensidão e o poder desse princípio simples. Se você quer ser feliz, saudável, próspero, popular, otimista e confiante, apenas descubra como as pessoas que desfrutam desses benefícios agem e, assim, faça as mesmas coisas que elas. Pense os mesmos pensamentos. Sinta os mesmos sentimentos. Tome as mesmas atitudes. E, tão certo como dois e dois são quatro, você vai, eventualmente, atingir os mesmos resultados que elas.

O SEGREDO DO SUCESSO - PARTE 1

O psicólogo Abraham Maslow uma vez escreveu: “A história da raça humana é a história de homens e mulheres que se venderam por pouco”. A pessoa mediana se contenta com muito menos do que ele ou ela é capaz de conquistar. A verdade é que todos somos extraordinários. Você veio a este mundo com mais talentos e habilidades do que você é capaz de usar. Você não conseguiria extinguir seu potencial nem se vivesse 100 vezes.
Seu cérebro tem 20 bilhões de células, cada uma delas conectada a outras 20 mil células. As combinações e permutações de ideias, pensamentos e insights que você pode gerar são equivalentes a um número seguido por oito páginas de zeros. De acordo com o expert em cérebro Tony Buzan, esse número é maior que todas as moléculas conhecidas no universo.
Em outras palavras, o que quer que você tenha conquistado em sua vida até agora é apenas uma pequena fração do que você é verdadeiramente capaz de conquistar. O desafio é que você vem a este mundo sem manual de instruções. Como resultado, você precisa descobrir tudo sozinho. A maioria das pessoas jamais consegue. Elas passam pela vida fazendo o melhor que podem, mas nunca conseguem atingir um nível muito alto de fazer, ter e ser tudo que é possível para elas.

A chave para o sucesso
Eu comecei a vida com poucas vantagens. Meu pai nem sempre tinha emprego e minha família parecia nunca ter dinheiro. Eu comecei a trabalhar e a pagar por minhas próprias roupas quando tinha dez anos de idade, fazendo serviços na vizinhança. Quando eu já tinha idade suficiente, eu consegui um emprego lavando louça nos fundos de um pequeno hotel. Minha grande promoção, naquele tempo, foi para lavar potes e panelas.
Eu saí da escola sem me formar e tive trabalhos braçais por vários anos. Eu trabalhei em uma serraria empilhando lenha e na floresta serrando árvores com um pequeno serrote. Eu cavei poços e fossos. Eu trabalhei em fábricas e em construções. Por um tempo, eu fui ajudante de cozinha em um navio cargueiro norueguês no Atlântico Norte. Eu ganhava a vida com suor.
Quando não consegui mais encontrar trabalho braçal, consegui um emprego como vendedor comissionado, que ia de porta em porta e escritório em escritório. Por um bom tempo, eu estive a uma venda de ser um sem teto. Não era uma vida muito legal.
Então, um dia, eu passei a me fazer a seguinte pergunta: “Por que algumas pessoas são mais bem sucedidas que outras?”, ou, mas especificamente, “Por que alguns vendedores são mais bem sucedidos que outros?”.

A FÓRMULA DO SUCESSO E DO FRACASSO


O fracasso não é um evento único, cataclísmico. Não fracassamos da noite para o dia. O fracasso é o resultado da acumulação de pensamentos e escolhas ruins. Posto de maneira mais simples, o fracasso nada mais é do que alguns erros de julgamento repetidos todos os dias.

Agora, como alguém poderia cometer um erro de julgamento e, além disso, ser tão bobo a ponto de repeti-lo todos os dias? A resposta é: porque ele ou ela acha que não importa.

Sozinhos, nossos atos diários não parecem tão importantes. Um descuido pequeno, uma decisão ruim ou uma hora perdida geralmente não resultam em um impacto instantâneo e visível. Com muita frequência, nós escapamos de qualquer consequência imediata de nossas atitudes.

Se não tivéssemos nos importado em ler nenhum livro nos últimos 90 dias, essa falta de disciplina não teria um impacto imediato em nossas vidas. E uma vez que nada drástico aconteça a nós após 90 dias, continuaremos a cometer esse erro de julgamento por mais 90 dias, e por aí vai. Por quê? Porque não parece fazer diferença. E é aí que mora o grande perigo. Muito pior que não ler os livros é não perceber que isso importa, sim!

Aqueles que comem porcaria demais estão contribuindo com um futuro problema de saúde, mas o prazer do momento se sobressai à consequência do futuro. Parece não fazer diferença. Aqueles que fumam ou bebem demais continuam fazendo essa escolha ruim ano após ano… Porque parece não fazer diferença. Mas a dor e o arrependimento por esses erros de julgamento foram apenas adiados. Consequências raramente são instantâneas; ao invés disso, elas se acumulam até que o dia inevitável chega e o preço por nossas escolhas ruins precisa ser pago – escolhas que pareciam não fazer diferença.

O atributo mais perigoso do fracasso é a sutileza. Aparentemente, aqueles pequenos erros não parecem fazer diferença nenhuma. Não parece que estamos fracassando. Na verdade, às vezes esses erros de julgamento acumulados ocorrem em um período de grande alegria e prosperidade em nossas vidas. Enquanto nada de terrível nos acontecer, enquanto não houver consequências imediatas que chamem nossa atenção, simplesmente viveremos dia após dia repetindo os mesmos erros, pensando pensamentos errados, ouvindo vozes erradas e fazendo as escolhas erradas. O céu não caiu sobre nós ontem; portanto, o ato provavelmente foi inofensivo. Como pareceu não ter consequências relevantes, é provavelmente seguro repeti-lo.

Precisamos ser mais espertos!

Se ao final do dia, quando cometemos nosso primeiro erro de julgamento, o céu caísse sobre nós, nós certamente teríamos tomado atitudes imediatas para assegurar que aquilo não aconteceria de novo. Como uma criança que põe a mão na chaleira fervente apesar dos avisos de seus pais, nós teríamos tido uma experiência instantânea que acompanharia o erro de julgamento.

Infelizmente, o fracasso não dá avisos, como nossos pais costumavam fazer. É por isso que é imperativo refinar nossa filosofia de modo a tomar melhores decisões. Com uma filosofia pessoal poderosa guiando cada passo, tornamo-nos mais cientes de nossos erros de julgamento e de que cada erro realmente importa.

Esta é a boa notícia: assim com a fórmula para o fracasso, a fórmula para o sucesso é fácil de se seguir. São disciplinas simples praticadas diariamente.

Aqui surge uma questão que vale ponderar: como podemos transformar os erros da fórmula do fracasso nas disciplinas requeridas na fórmula do sucesso? A resposta é: fazendo do futuro uma parte importante da sua filosofia atual.

Tanto o sucesso quanto o fracasso envolvem consequências futuras, as inevitáveis recompensas ou os inevitáveis arrependimentos resultantes de atividades passadas. Se isso é verdade, por que as pessoas não dedicam mais tempo a ponderar sobre o futuro? A resposta é simples: elas estão tão presas no presente que não parece ser importante. Os problemas e as recompensas de hoje são tão absorventes para alguns seres humanos que eles nunca param tempo suficiente para pensar no amanhã.

Mas e se desenvolvêssemos uma nova disciplina que levasse apenas alguns minutos todos os dias para olhar um pouco mais adiante? Nós, então, poderíamos prever as consequências decorrentes de nossa conduta atual. Armados com essa informação valiosa, poderíamos tomar as ações necessárias para transformar nossos erros em disciplinas orientadas para o sucesso. Em outras palavras, ao nos disciplinarmos a prever o futuro, poderíamos mudar nossa maneira de pensar, consertar nossos erros e desenvolver novos hábitos para substituir os antigos.

Uma das coisas excitantes da fórmula do sucesso – algumas disciplinas simples praticadas todos os dias – é que os resultados são quase imediatos. Ao transformarmos voluntariamente nossos erros diários em disciplinas diárias, nós vivenciamos resultados positivos em um período de tempo muito curto. Quando mudamos nossa dieta, nossa saúde melhora consideravelmente em poucas semanas. Quando começamos a nos exercitar, sentimos uma nova vitalidade quase imediatamente. Quando começamos a ler, vivenciamos uma consciência crescente e um novo nível de autoconfiança.

Qualquer que seja a nova disciplina que comecemos a praticar diariamente, ela vai produzir resultados animadores que nos levarão a nos tornarmos melhores em desenvolver novas disciplinas.

A real magia de novas disciplinas é que elas nos farão consertar nosso pensamento. Se começássemos hoje a ler livros, manter um diário, assistir a aulas, ouvir mais e observar mais, hoje seria o primeiro dia de uma vida nova rumo a um futuro melhor. Se fôssemos começar hoje a nos esforçar mais e fazer um esforço consciente e consistente para transformar erros sutis e fatais em disciplinas construtivas e recompensadoras, nunca mais iríamos viver uma vida existencial – não depois de provar os frutos de uma vida substancial!

terça-feira, 22 de maio de 2012

COMO SER PERSPICAZ

Quão importante é o desenvolvimento da perspicácia para o sucesso pessoal e profissional e como a postura oposta, por mais ingênua que seja, como a simples falta de atenção, pode acumular erros que terminam por comprometer as possibilidades de sucesso na vida. Mas é possível desenvolver a perspicácia.

O primeiro passo é admitir o problema. Certamente você se encaixou nas situações que descrita na postagem anterior. Talvez você achou que eu estava falando de você? Sentiu-se mal quando eu comecei a usar a expressão "burro" de maneira excessiva? Se você se enquadra nessa descrição do desatento, reativo, frustrado e dependente de ajuda alheia, admita que você não esteja usando seu potencial e sua inteligência da melhor forma possível, ou seja, você tem que admitir que é burro! Quero que você use essa palavra porque ela tem impacto. Uma vez que você reconheça que "sofre" de burrice, certamente você vai querer mudar o mais rapidamente possível. Isso pode não acontecer se você usar um termo mais politicamente correto, mais brando. Você pode ter o impulso de continuar se escondendo por trás de suas dificuldades, simplesmente dizendo "Ah, eu não sou bom nisso mesmo", ou "Eu sempre tive dificuldade em prestar atenção". Sentir-se mal consigo mesmo é uma das maiores motivações para efetuar mudanças interiores! Chame-se de burro e você verá que uma motivação fortíssima começará a brotar de dentro e o impulsionará para frente!

Hábitos fiquem atentos a eles

Um dos maiores problemas das pessoas "burras" são seus hábitos displicentes, como não ler instruções, não observar detalhes e não raciocinar com discernimento e lógica.

Hábitos requerem um exercício constante de força de vontade para serem alterados e essa mudança não ocorre do dia para a noite. Esse exercício de força de vontade ajudará muito também na questão da atenção. Se você é uma pessoa desligada, você se beneficiará desse esforço de atenção contínuo.

Essa é uma tarefa difícil para pessoas que sofrem desse problema, pois a preguiça mental vem à tona toda vez que a pessoa se força a fazer algo de forma disciplinada, mesmo que seja simplesmente prestar atenção no aqui e agora de forma constante.

Ler instruções e prestar atenção em detalhes é um hábito. Habitue-se a ler os manuais de instruções de objetos e eletrônicos de seu uso frequente. Ao fazer algo que requer um procedimento específico, leia com atenção e certifique-se de que você entendeu tudo antes de prosseguir. Habitue-se a ler sempre as instruções de tudo o que usar, tudo o que comprar ou o que quer que seja que envolva regras e procedimentos. Não assuma nada como verdade antes de obter uma comprovação do fato! Não "ache" que as coisas funcionam de uma determinada forma sem provas!

Proatividade

Uma das principais atitudes que um reativo deve tomar para se tornar proativo é baixar a cabeça e assumir que a maior parte das coisas que dão errado em sua vida é culpa sua mesmo. O reativo é aquele que compra um produto, comete erros idiotas e estúpidos e daí entra em contato com a empresa dizendo que vai processá-la. Pessoas reativas geralmente são muito arrogantes, pois como elas não percebem seus próprios erros, elas automaticamente acham que seus problemas foram causados pelos outros e se acham no direito de botar a boca no trombone e reclamar até não poder mais.

Acostume-se, então, a sempre se questionar quando se deparar com um problema: "O que foi que eu deixei passar? O que eu não percebi? O que eu não notei? O que eu fiz de errado?".

Faça isso evitando ao máximo uma postura de vitimização e frustração, não se deixe alterar emocionalmente ao tentar solucionar problemas. Esse turbilhão de emoções só atrapalha e ofusca o raciocínio.

Procure manter a frieza e adote a postura de tentar soluções, uma a uma, até você encontrar a certa. Evite o impulso de pedir ajuda. Não há nada de errado em pedir ajuda, mas na fase de "recuperação" de um reativo - quando você está tentando aprender a ser proativo -, evite lançar mão de facilidades que tiram sua responsabilidade de cena e tornam as coisas mais fáceis para você. Uma dessas facilidades é obter ajuda alheia. Tente resolver tudo sozinho e só peça ajuda quando realmente for coerente e a solução estiver fora do seu alcance. Se o pedido de ajuda estiver vindo de uma condição emocional de frustração e desespero, pare! Controle-se primeiro e tente resolver o problema sozinho.

Procure compreender situações e problemas de uma forma profunda. Pessoas pouco perspicazes têm a tendência a ver o mundo de forma muito superficial, elas não conseguem enxergar nada com profundidade. O que isso significa? Ver as coisas de forma superficial é, por exemplo, assumir uma verdade qualquer e, sem pensar muito, achar que é assim e pronto. A preguiça mental não deixa a pessoa raciocinar. Essa pessoa tem dificuldade de argumentar ideias, por exemplo. Ela não consegue explicar com lógica e clareza por que ela pensa do jeito que pensa, ela só diz que é assim e pronto. É por que é! Porque foi assim que ela aprendeu, porque "não sei quem" disse, porque está escrito na Bíblia, porque sempre foi assim, enfim, a pessoa é incapaz de elaborar argumentos complexos, ela se apega a ideias já formadas pelos outros e as usa como se fossem dela.

Se você se pegar fazendo isso, comece o caminho inverso. Por que eu penso assim? De onde eu tirei essa ideia? Se sua resposta for muito simplista, do tipo "Porque eu sempre fiz assim", ou "Porque fulano disse", ou "Porque está na Bíblia", comece a raciocinar em cima dessa ideia de forma mais lógica, comece a olhá-la com mais clareza. Se você não conseguir, busque mais dados e informações que embasem ou refutem a ideia que você tem sobre o assunto. Se você não consegue elaborar um argumento forte e convincente, você está sendo superficial, você está se apegando a uma ideia pronta por conveniência, insegurança ou simples robotização (todo mundo pensa assim, todo mundo faz assim, meus pais me ensinaram assim, etc.)

O hábito de raciocinar com lógica e clareza ajuda, e muito, na solução rápida de problemas e na manutenção de um estado emocional frio e inabalável que substitui a frustração e a ansiedade e evita o estresse gerado pelo amontoado de problemas sem solução do dia a dia.

Evite a dispersão

Um dos piores hábitos das pessoas desatentas é a dispersividade. A pessoa está fazendo uma coisa agora. Dali a pouco, outra coisa chama a atenção dela e ela para o que está fazendo. Pouco depois, é outra, e outra, e mais outra, e a pessoa passa o dia inteiro assim, saltitando, geralmente na frente do computador, fazendo de tudo, mas fazendo nada especificamente. O tempo passa e a pessoa não produziu nada de concreto, produtividade zero. Não fez o que deveria fazer, mas fez um monte de coisas inúteis, não relacionadas entre si. Lá se foi um tempo precioso que jamais voltará! No final das contas, a pessoa nem sequer lembra onde foi parar seu tempo, ela fez tantas coisas insignificantes que não consegue se lembrar de tudo o que fez, só lembra que o dia passou e ela nem viu.

Nem sempre as atividades são insignificantes, mas por serem feitas de forma desordenada, não sistematizada, há uma perda enorme de produtividade. O ideal é criar sistemas, rotinas e procedimentos. Isso também ajuda a evitar erros por falta de atenção e displicência, pois você se habitua a seguir seus sistemas predefinidos, fazendo as coisas mais organizadamente.

Com uma personalidade perspicaz, os caminhos se abrem consideravelmente para que uma vida de sucessos seja construída. Na próxima postagem, começaremos a conversar sobre o desenvolvimento de um comportamento que preza a excelência pessoal e é a semente de uma vida produtiva e bem sucedida.

terça-feira, 24 de abril de 2012

A PERSPICÁCIA: IMPORTANTE PARA O SUCESSO PESSOAL


A falta de perspicácia se caracteriza por desatenção, confusão, frustração e falta de capacidade de compreender e lidar com problemas complexos. Esse comportamento é facilmente tachado de burrice!

Minha intenção aqui não é ofendê-lo, evidentemente, mas, sim, levá-lo a uma reflexão sobre sua postura pessoal. Falta de perspicácia, ou seja, burrice, é a causa número um do fracasso em todas as áreas da vida! O que dificulta a solução desse problema é que as pessoas associam o termo "burro" a um insulto e não a uma característica pessoal real, reagindo instantaneamente com um dos mais poderosos mecanismos de defesa do ego: a negação. Ficam ofendidas frente ao menor vislumbre de que estão sendo tachadas de burras.

Se você não tem obtido o sucesso e a satisfação que deseja na vida, é possível (e isso só você mesmo pode concluir) que o problema seja sua falta de atenção, sua displicência, sua negligência - o que, em linguagem popular, se chama... burrice! Pois é, muita gente admite falta de atenção, falta de concentração, "dificuldades" com certas coisas, sem se dar conta de que o nome popular disso é burrice!
Antes que você comece a me xingar, vamos dar uma olhada na definição de burro e burrice do dicionário:

Burro
1. Lento ao aprender e compreender, obtuso;
2. Tende a tomar decisões levianamente e a cometer erros descuidados;
3. Desatenção aos detalhes, que resulta em más decisões.

Burrice
1. Falta de senso comum;
2. Falha na percepção;
3. Lentidão mental.

Insultos à parte, muita gente por aí é burra mesmo. Burra por levar a vida desatenta, descuidada e levianamente. A pessoa burra acaba cometendo tantos errinhos quase imperceptíveis em seu dia a dia que, no final das contas, isso faz uma grande diferença negativa nos resultados que ela obtém na vida:

- Frustração constante: Por cometer tantos errinhos tolos, principalmente por desatenção, a pessoa burra vive frustrada. As coisas não dão certo, ela esquece objetos, compromissos, informações e tem dificuldades tolas com as coisas mais simples, principalmente com tecnologia. Tudo isso gera uma frustração enorme, principalmente porque ela não vê que os problemas são causados por ela mesma;

- Raiva e agressividade: A próxima etapa para a pessoa frustrada é começar a agir como se o mundo estivesse fazendo campanha contra ela. Ela não reconhece a própria burrice, por isso ela não entende por que as coisas não dão certo ou por que ela parece tropeçar a cada três passos. Logo, logo, ela começa a ficar brava com tudo, de mau humor com a vida, a "dar patada" nas pessoas próximas e reagir com agressividade;

- Drama e depressão: No longo prazo, a pessoa burra - por não entender o que está errado em sua vida e por que as coisas nunca dão certo - começa a se sentir vítima de algo que ela não sabe o que é. O sentimento de vitimização é a semente da depressão.

Burro x Ignorante
Ignorante é aquele que ignora algo, ou seja, que não conhece, não sabe, não tem uma determinada informação. É mais um termo sendo levianamente usado como insulto sem que seu real conceito esteja sendo utilizado apropriadamente.

O ignorante não é necessariamente burro, ele simplesmente não sabe, não tem o conhecimento necessário para atuar sabiamente dentro de uma determinada situação. O burro, por outro lado, não é necessariamente ignorante. Ele pode saber, mas não presta atenção; é negligente; olha e não vê; não raciocina; não liga os pontos.

A ignorância, portanto, pode ser perdoável, já que todos nós somos ignorantes em uma porção de coisas que ainda não conhecemos, não descobrimos.

A burrice, contudo, é o pecado mortal, que mantém as pessoas no limbo da frustração e da decepção. O burro sabe, mas ele é tão desligado e mentalmente preguiçoso que não usa esse conhecimento.

Agora, muitas vezes o burro é também ignorante, pois não se dá o trabalho de procurar se informar. A ignorância, então, enfatiza sua burrice! Mais um hábito terrível herdado do falido sistema escolar. As pessoas se habituaram a confortavelmente dizer:

"Ah, mas eu não sabia", como se isso fosse uma desculpa totalmente aceitável. Você não tem que saber tudo, é claro, mas quando o conhecimento está a um passo de distância e você não ficou sabendo por falta de proatividade, a burrice foi sua mesmo.

Hoje em dia, com a facilidade da internet e a imensa disponibilidade de informações a alguns cliques de distância, é possível descobrir rapidamente uma infinidade de dados que ajudam a resolver problemas em alguns minutos. Por exemplo, a maioria dos problemas técnicos com computadores e afins podem ser resolvidas por um completo leigo com cinco minutos de busca por informações no Google. Mas a pessoa reativa não faz isso, nem procura nada, já de cara lança o mantra "Eu tenho dificuldades com informática" e fica por isso mesmo. Se alguém não ajudá-la a resolver o problema, ela fica com o pepino na mão.

Outra parte do desconhecimento é decorrente da simples falta de atenção, o que também é resultado da burrice e não simples ignorância. Em muitos casos, se a pessoa estivesse atenta, ela saberia o que afirma desconhecer. No ambiente escolar, alunos usam e abusam do argumento de que eles não sabiam para justificar o fraco desempenho. É comum a criança correr para os pais e justificar a nota baixa dizendo que o professor não ensinou o que cobrou na prova, o que em 99.9% dos casos é mentira deslavada. Mas é claro que os pais acreditam no filho e o professor vira o vilão da história. Essa criança cresce e acha que pode fazer a mesma coisa no ambiente profissional, tentando volta e meia manipular o chefe, afirmando que não foi informado por algum colega ou que não estava a par das informações por erro de outrem. O chefe, por sua vez, sabe que desconhecimento não é desculpa e que culpar os outros por seus erros é uma péssima prática profissional. A pessoa não progride na carreira e não sabe por que...

Segundo o dicionário, o antônimo de burrice é inteligência, mas acredito que perspicácia explique melhor a diferença, pois é o que falta na pessoa que preenche a definição clássica de burrice. Se burro é aquele que toma decisões levianamente, que não presta atenção, que "olha e não vê", que é confuso e lento para entender e aprender, o contrário dessa condição é perspicácia, não exatamente inteligência.

Muitos burros são, na verdade, inteligentes, mas sua falta de atenção e de perspicácia faz com que eles não consigam usar sua inteligência em favor próprio.

Perspicácia é a capacidade de entender com meias palavras, de pegar as coisas no ar, é a qualidade da pessoa atenta, esperta, que está sempre ligada, sempre em sintonia com o que está acontecendo no momento, justamente o contrário do que definimos como burrice!
Por.: Fran Christy

segunda-feira, 9 de abril de 2012

CURTIR A VIDA OU PLANEJAR O FUTURO

Sua forma de pensar não dita somente o sucesso que você tem em termos profissionais, mas absolutamente tudo em sua vida. Desde a saúde dos seus relacionamentos (pessoais e profissionais), sua relação consigo mesmo e até suas conquistas e fracassos na vida em geral.

São as ideias que você tem sobre como o mundo funciona que ditam como será sua atitude na sua vida pessoal e profissional. De fato, a verdade mais dura é que as próprias pessoas é que criam sua realidade.

Vivemos em um mundo que adora vítimas e faz cara feia para "culpados". Vivemos num joguinho de gato e rato conosco, fugindo da culpa por nossos próprios atos e atitudes e, quando nos pegamos, fazemos cara feia para nós mesmos, punindo-nos por sermos culpados por nossos fracassos. É aquela coisa: ou negamos até o último fio de cabelo que temos um problema, que a culpa é nossa, ou passamos para o extremo oposto e começamos a nos dar bronca por termos cometido erros, por pensarmos assim e "assado". Vou pedir para você, para começo de conversa, se desapegar dessa noção infantilizada do binômio "Não tenho culpa de nada" X "Sou culpado de tudo". Quem estuda desenvolvimento pessoal geralmente tende para o lado de ficar se culpando, se dando bronca o tempo todo. Se esse é você, pare com isso! Essa postura não leva a lugar algum, ficar chorando as mágoas porque você não foi bonzinho consigo mesmo não é o primeiro passo para mudar – pelo contrário, só intensifica o problema.

Dito isso, podemos começar a delinear um pouco mais o assunto. Quanto mais você souber sobre os mecanismos intelectuais que sua mente usa para definir sua atitude e modo de pensar, mais ferramentas você terá para realizar as mudanças necessárias para diminuir os efeitos de padrões de pensamento que operam contra você, contra seu próprio sucesso e bem-estar.

O primeiro e mais importante ponto a ser compreendido é que nossas ideias sobre o mundo e a vida em geral são como mapas que mapeiam um território. Nossa falta de visão de conjunto – e nisso eu incluo todo mundo, sem exceção – faz com que nossa capacidade de mapear corretamente o território em que estamos seja altamente falha.

Nós simplesmente somos incapazes, como seres humanos, de compreendermos a realidade absoluta da vida e de nossa existência.

Mas o que tudo isso tem a ver? Compreender e aceitar de corpo e alma que o tempo todo nós podemos estar redondamente errados sobre nossas ideias e pensamentos (nossos mapas) é o primeiro passo para uma flexibilidade mental que pode abrir portas inimagináveis.

As mais fortes razões que levam as pessoas ao fracasso (em tudo na vida: em seus relacionamentos pessoais, no âmbito profissional, em sua busca por um bem estar maior – o que popularmente chamamos de "felicidade") estão ligadas a ideias erradas sobre como as coisas são e funcionam. A pessoa que mantém ideias que fogem demais da linha e teima em não mudar só encontra o fracasso. Isso é altamente perceptível em relacionamentos afetivos.

No mundo profissional, um dos maiores mitos que compõem o rol de mapas errados que as pessoas mantêm é o de que trabalho duro é o segredo do sucesso. Eu arriscaria até dizer que, numa lista de prioridades de características e práticas desejáveis para o sucesso, trabalho duro está lá pelo final da lista. Não é que eu esteja defendendo o contrário – falta de trabalho "duro", se é que esta é a palavra mais adequada. A grande armadilha está em acreditar que, se você trabalhar duro durante um tempo, mais cedo ou mais tarde você encontrará o sucesso.

Assim como o mito do trabalho duro, existem muitos outros mitos e ideias cristalizadas que as pessoas mantêm como "certas" e que são justamente a causa de seu fracasso. A pessoa focada somente no trabalho duro, achando que esse é o segredo do sucesso, acaba se tornando cega para os fatores que são realmente importantes ou que estão mais alto na lista de prioridades. Ela está ocupada demais "trabalhando duro" para prestar atenção em qualquer outra coisa!

Outra ideia altamente nociva para o sucesso profissional é o mito da oportunidade. Há pessoas que esperam a vida inteira por uma oportunidade que nunca chega. Esse mito provém de uma postura passiva, uma postura derivada da crença de que você não tem real poder para ser bem sucedido na vida, você precisa de uma oportunidade, você precisa que alguém te ajude ou que "alguma oportunidade" apareça para que você possa aproveitá-la e, então, seguir rumo ao sucesso. Se há algo que eu possa dizer sobre esse assunto é: esqueça isso! Risque a palavra "oportunidade" do seu dicionário! No máximo entenda que, se é pra você usar esse termo nesse caso, você cria suas próprias oportunidades. Meu amigo Tim Ferriss – com sua atitude um tanto "revoltada"–sempre fala: "Não peça permissão, faça e depois peça desculpas (se necessário)". É claro que há um pouco de humor no tom de Tim, mas o espírito do que ele tenta passar é que você deve fazer o que bem entender, sem esperar que alguém forneça validação no sentido de apoiá-lo, autorizar ou convidá-lo. Na maioria das vezes, se você pensar bem, você não precisa nem pedir permissão, nem pedir desculpas a ninguém. É a sua vida, ninguém se importa com você mais do que você mesmo!

Compreender que esses mapas podem estar errados é o primeiro passo. Quando você realmente compreende (entende de fato, não apenas intelectualmente!), você começa a abrir mais sua mente para questionamentos que levam a atualizações eventuais desses mapas. Ninguém tem os mapas absolutamente corretos, não tenha real esperança de descobrir a "verdade" sobre qualquer coisa.

Todas as verdades que temos nesse ponto são relativas, ou seja, são condicionais à nossa compreensão e podem mudar à medida que ampliamos nosso entendimento do mundo e da vida. Ao compreender que você pode estar errado e se manter aberto para mudar, seu grau de perspicácia aumenta naturalmente. A falta de perspicácia é, em grande parte, provocada pela rigidez mental, pelo apego a ideias que estão tão cristalizadas que você não consegue mudá-las e atualizá-las.

Ao se tornar mais perspicaz você começa a ter momentos de "clareza" e "revelações". Sabe quando você finalmente entende algo complexo ou secreto? Você tem aquela sensação "ahhhh, é assim!" e, depois dessa revelação, tudo sobre aquele assunto se torna mais fácil. Algo como compreender a lógica matemática que explica uma equação que, antes, você só conseguia resolver com uma fórmula e não entendia bem o mecanismo do processo!

Muitas pessoas tentam alcançar o sucesso não só profissional, mas também pessoal, usando "técnicas" similares a fórmulas matemáticas sem compreenderem bem o mecanismo da lógica que dá origem ao processo! Essa lógica, como discutimos no artigo anterior, não é algo que possa ser explicitamente revelado, é algo que só pode ser compreendido através da perspicácia. É preciso um desses momentos "ahhh, então é assim!" para realmente captar o espírito da coisa.

Informação ajuda. Ler e obter dados sobre o que você quer entender não machuca, mas o segredo está na flexibilidade mental que atualiza o conceito atual que você tem sobre um determinado assunto, substituindo-o por mapas mais fiéis à realidade. Com o tempo, isso vira um hábito, suas ideias deixam de se "cristalizar" dentro de sua cabeça e passam a "flutuar" mais livremente, sendo substituídas facilmente por outras assim que você percebe que elas não correspondem mais à realidade ou que sua compreensão do assunto já se ampliou.

Adotar essa postura não é tão difícil quanto parece, mas também não é tão fácil, no sentido de que o medo do desconhecido, a resistência à mudança, o apego sentimental àquilo em que você acredita e o próprio orgulho faz com que reconhecer que você está errado e adotar uma nova ideia que substitua um pensamento qualquer acaba sendo um esforço quase insuportável para muita gente.

Superados esses empecilhos de ordem egoísta, o caminho fica mais livre para que, com a cabeça mais aberta, você possa começar a substituir todos os conceitos e mitos que já não servem mais para você, que já não contribuem para o seu crescimento pessoal e profissional.