domingo, 31 de maio de 2009

CONHECER A SI MESMO – 03/05

A Determinação
A nossa inércia mental, a inclinação para nos esquivarmos aos problemas dificies e preferimos os assuntos simples, adiando os enfadonhos, significa que não desenvolvemos os nossos melhores esforços.
Nenhum exército pode aventurar-se numa batalha, se dispuser de armas inferiores ao do inimigo, em potência e alcance. Aplicando o exemplo, diremos que o mundo está cheio de pessoas que entram na batalha da vida com armas de curto alcance e que, por isso, nunca, como é natural, atingem o alvo. O alcance de nossas aspirações depende positivamente da firme decisão que lhe dermos. Tudo que pretendemos dependerá do grau de força viva, de vontade e de entusiasmo que empregamos em nossos esforços.
Causa lástima ver pessoas que suspiram pelo êxito de uma vida plena, mas não querem satisfazer de antemão o preço do que dizem e por que tanto suspiram. Não atentam na enorme disparidade entre apenas o desejo e a firme determinação de prosperar, de evoluir, nem reconhecem que a diferença entre aguardar circunstâncias propícias, e o de ter uma vontade enérgica que não conhece e nem teme a derrota.
A vontade vigorosa, a decisão firme e a determinação têm muitissimas probabilidades de sair triunfantes de todas as empresas e de destruirem todos os obstáculos que encontramos, contanto que eles sejam insuperáveis às forças humanas. Mas, se a vontade é fraca e a decisão flutuante, como peixe morto sobre às águas, desaparecerá o homem na torrente com a infinidade de farrapos humanos que não tiveram suficiente vigor a vontade para vencê-la.
Por muito que seja o nosso talento, não conseguiremos nada digno de nota, se nos faltar à firme determinação que nunca verga a infeliciade, nem retrocede no caminho do ideal. Nesses tempos de luta, somente vencem o que põem na sua vida, na sua profissão o peso do seu carater e da sua integridade.
A indiferença e a frouxidão tende a produzir resultados frouxos. Um mestre acertadamente disse: “Só me parece forte e resoluto o homem que recusa todo auxilio externo e luta com as suas próprias forças.”
Ninguém pode entrar na vida com o pé direito, se não se julgar capaz de proceder corretamente consigo mesmo. Enquanto não abandonar a ideia de aguardar a ajuda alheia, de uma mão protetora que colabore em seu destino; enquanto não se decidir a ser o construtor da própria vida, não consiguirá dar personalidade ao seu caráter.
Sabe gente, - na vida moderna não há lugares de evidência para quem não tiver nervos, valor e paciência. Ninguém é capaz de cumprir o dever alheio, nem realizar por nós o programa da nossa vida, porque ninguem nasce em condições idênticas às nossas, nem sabe, como nós devemos saber, o que mais nos cumpre fazer.
Talvez pergunte: Como poderei conseguir que as coisas corram bem? - Bem, um homem firmemente resolvido a realizar os seus propósitos não pergunta a ninguém o que há de fazer, mas resolutamente faz. No presente ou no passado os homens que subiram à corrente rumo do seu ideal, não perguntaram a ninguém como deveriam proceder para que tudo lhe corresse bem.
Portanto, no nosso tempo, não há remédio que empurre ou ser empurrado. Quem não se esforçar, agir, atuar, viver intensamente, jamais alcançará espontâneamente o seu verdadeiro ideal. O que nos parece um estorvo, pode converter-se num instrumento de realização dos nossos intentos, para tanto é necessário confiança em nós próprios.
Já se disse que Deus está sempre do lado dos mais fortes, dos mais determinados. Isto, que à primeira vista parece uma irreverência, quando não uma impiedade, é exato sob o ponto de vista moral, isto, é, que Deus ajuda a quem se ajuda, e protege os mais bem preparados, mais vigilantes e mais resolutos.
A porta que temos diante de nós, e da qual nos queixamos de não poder abrir, fomos nós mesmo, por falta de evolução e energia, que a fechamos. Enquanto aguardávamos que alguém nos pusesse na mão a chave, outro se adiantou e a abriu e por si mesmo. Lembre-se: não vence aquele que “pensa” ou “intenta” vencer, e não passa de intentos e tentativas, mas sim aquele que ao pensamento faz seguir imediatamente a ação.
Nunca faltaram desculpas aos de vontade fraca. O seu caminho está sempre semeado de obstáculos “insuperáveis”
O autoconhecimento proporciona a cada um de nós a divina perseverança em desenvolver as melhores qualidades com que se foi dotado, em dignificar a conduta, de sucesso que a vida seja digna de fazer parte do plano universal elaborado pelo Grande Arquiteto do Universo, é a características de todos os seres vindos ao mundo. A DETERMINAÇÃO.

Próxima postagem “Conhecer a Si Mesmo e a ‘Auto imagem’”.

Por.: Eugues Moura

domingo, 24 de maio de 2009

CONHECER A SI MESMO – 02/05

O Dominio de Se Mesmo
Já se dise que dominar a si mesmo é uma das perfeições do homem ideal. Um dois piores resultados do arrebatamento desenfreado é o fato de um único indivíduo, incapaz de se governar, poder arremessar uma familia, uma cidade, e até mesmo uma nação, para a miséria e para a ruina. Todos nós sabemos como custa dominar os sentimentos e controlar as palavras, no momento em que o sangue se abrasa e somos escravos de uma conduta irascível.
Sabe gente, essas atitudes causam um enorme prejuízo a nós mesmos e a nosso espirito, sem falar de que é extremante humilhante termos que reconhecer que somos fracos e não conseguimos dominar a nossa mente.
Quem não consegue dominar-se é como um barco sem bússula à mercê dos ventos e das ondas. As tempestades e as vagas dos mais desvairados pensamentos fazem do homem um joguete, extraviam-no do seu rumo e impedem-no de atingir as suas metas. Tenha a certeza de uma coisa, você só será poderoso quando vencer a sim mesmo, dominar suas paixões e sobre tudo o que está a sua volta.
Mas o que significa dominar a sim mesmo? Dominar a si mesmo é: não tremer diante do perigo, permanecer indiferente à tentações maldosas, não ter receio do fantasma da pobreza, não permitir surpresas das provações e dificuldades que se deparam, nunca deixar que sua serenidade seja abalada por falsos moralistas, tenha constantemente uma ponderação serena de si mesmo. Tenha na alma o reflexo da Potência Divina.
Somos bombardeados diariamente de todos os lados, de todas as formas, por inimigos velados ou não. Somos atacados - grosseira ou sutilmente por pessoas sem escrúpulos.
Talvez pergunte: como alcançar e manter um sereno e inalterável equilibrio? O segredo é o AUTOCONHECIMENTO; o autoconhecimento é a fonte que faz com que cada um de nós tenha retidão de pensamento, retidão de conduta. O autoconhecimento não abastece a mente com o combustível de pensamentos sinistros, mesquinhos, egoistas. Mas sim de serenidade de ânimo, de respeito por si e também ao seu semelhante.
O autoconhecimento nos proporciona a capacidade de dominar não só as emoções, mas também em ser capaz de concentrar todas as energias físicas e mentais, para combater e vencer qualquer prova que venha sobre nós.
Se você não se acovardar e tampouco perder a cabeça; e continuar lutando quando todos os demais desistirem; se extrair do seu âmago um manancial de energia, sem sombra de dúvida, você será – O seu senhor, o imperador de si mesmo, o vencedor.
Lembre-se ninguém necessita ser escravo das emoções desenfreadas.
Você não necessita que alguém determine o seu dia. Se o seu dia há de ser bom ou ruim, você quem tem que decidir.
Portanto, somente o autoconhecimento pode proporcionar a capacidade de discernir que rumo tomar.

Próxima postagem “Conhecer a Si Mesmo e a 'Determinação'”.
Por.: Eugues Moura

segunda-feira, 18 de maio de 2009

CONHECER A SI MESMO – 01/05

Você sabe o que realmente quer?
Recentemente em uma palestra foi colocada essa pergunta. Na ocasião todos os presentes deram suas opiniões e pareceres. E durante dias me pus a pensar na pergunta e nos comentários e, assim decidi iniciar uma pesquisa sobre o assunto, realmente é um tema abrangente, intenso e muito interessante, que merece uma dedicação exclusiva.
Ao conhecer-se realmente, o homem conhece tudo aquilo que precisa. Descobrimos por que estamos insatisfeitos e como mudar as coisas. Compreendemos por que surgem os conflitos e qual o único caminho para a paz interior. Os segredos do comportamento humano em todas as situações se desvendam para nós.
O estudo de si mesmo e o autoconhecimento constituem as grandes chaves para a felicidade. E também um grande desafio. O homem deixa de evoluir porque procura soluções inexistentes.
O caminho para o progresso pessoal é: decida o que deseja pessoalmente. Na vida não só se deve saber o que se quer, mas também por que se quer. E para tanto é necessario conhecer a si mesmo.
Talvez o leitor pergunte: conhecer a si mesmo é possivel?
Bem, a percepção inicial do nível persona inicia-se no momento em que ficamos conscientemente insatisfeitos com a vida. Diferente do que pensa a maioria das pessoas, essa corrosiva insatisfação não é um sinal de “doença mental”, nem uma indicação de desajuste social, nem uma confusão de caráter.
Uma pessoa que está começando a perceber o sofrimento da vida está, ao mesmo tempo, começando a despertar para realidades mais profundas, realidades mais verdadeiras. Quando um indivíduo previnido sente alguma espécie de pressão do chefe, da esposa, dos amigos, dos sócios ou dos filhos, aprende a utiizar esses sentimentos de pressão como um sinal de que tem energia e impulso dos quais não está consciente. Ele aprende a traduzir o significado do “sinto-me pressionado” por “tenho mais impulso do que imagino”. Quando se dá conta de que todos os sentimentos de pressão são seus próprios impulsos ignorados, é capaz de decidir se vai atuar sobre seu impulso ou se vai adiar essa atuação. De quaquer modo, ele sabe que se trata do seu impulso.


Por.: Eugues Moura

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A MENTE SADIA – Final

A dificuldade em manter a saúde mental deriva do fato de que a principal corrente de atividade mental e emocional não se acha a disposição do consciente para análise e avaliação a todo o momento. Entretanto, as experiências seputadas não estão inertes. Representam um ingrediente ativo da energia subconsciente da nossa personalidade e, como ingrediente ativo, descarregam energia (pensamentos e emoções) na parte consciente da mente. O problema é que o consciente raro se dá conta dessa descarga de energia, se é que dela se dá conta alguma vez. Está condicionado para não ter a percepção consciente do processo de condicionamento. O consciente, é bom que se repita, controla e determina o conteúdo do subsconciente. As experências, emoções, pensamentos e ansiedades guardados no subconsciente pode ser neutralizados e transformados por um processo persistente e continuado de redireção posto em prática pelo consciente, que pode descarregar catalizadores mentais no subconsciente e, desse modo, ativar um processo de recondicionamento que neutralizará, limitará e, em muito casos, expelirá todos os elementos de atividades mentais e emocionais traumáticas anteriores.


Por.: Eugues Moura

A MENTE SADIA – Parte 4

6. – Ter saúde mental é encontrar uma dose razoável de felicidade e satisfação no trabalho e nas atividades da vida cotidiana. Dentro da nossa mente estão todos os recursos imprescindíveis a uma existência bem sucedida. A infelicidade é uma doença da mente. Como algumas doenças, é transmissível; pode passar de uma pessoa para outra. Como drogas geram hábitos. E, como todos os hábitos, é auto-induzida; pensamos e sentimos o que queremos pensar e senti. Somos o dono da nossa mente.
A boa saúde mental significa enfrentar problemas á proporção que aparecem. Alcançar metas com a própria capacidade; não desejar a lua numa salva de prata sem eu tenha trabalhado para isso. Fazer tudo que empreende da melhor maneira possivel. Se o resultado não for perfeito, não ficar a lamentar-se, mas tentar fazer o melhor da próxima vez.

7. – Os homens e as mulheres que tem saúde mental acolhem com agrado a mudança e novas experiencias. Não podemos imobilizar-nos. E quer o desejemos, quer não, estamos sempre mudando. A carne e o sangue dos nossos corpos mudam num curto prazo de tempo. Ou vamos para frente ou para trás. A mudança é uma parte decisiva da vida. O essencial na vida de uma pessoa normal é a sua capacidade de ajustar-se, sem frustrações, às situações que se modificam.
O carater do homem tem sido comparado a um iceberg, como já vimos, sete oitavos do qual são invisíveis por se encontrarem submersos. Vislumbra-se o poder subconsciênte em sonhos e fantasias, assim como em intuições e visões interiores utilizadas por todas as pessoas criativas, em todos os setores da atividade humana. O subsconciente é o cofre-forte que guarda nossos pensamentos agradáveis ou desagradáveis, emoções criativas saudaveis, frustrações e ansiedades.

Por.: Eugues Moura


sexta-feira, 1 de maio de 2009

A MENTE SADIA - Parte 3

4. – As pessoas que tem a mente sadia fazem planos. Tentam afeiçoá-lo ao seu jeito. Confiam de que cada novo dia oferecerá soluções para os problemas que tiverem de enfrentar. Elaborando projetos ajudando nosso próprio destino. Tudo que fizemos, pensamos e sentimos no passado faz de nós o que somos hoje. Assim construímos nossa personalidade e a posição que ocupamos ou ocuparemos em nosso ambiente. O que seremos e o que teremos no futuro será o resultado de nossos atos, pensamentos e sentimentos no passado e hoje. Teremos o que conquistarmos – nada mais e nada menos. É um fato confirmado pela experiência que tendemos a ser o que a nossa mente imagina, contanto que emprestamos à imagem mental vigorosa sustentação emocional, e que o objetivo seja sólido. Podemos atingir nossa meta; nossos melhores sonhos podem realizar-se. Chegaremos onde quisermos ir; basta que saibamos onde é. Muitas pessoas não vão a parte alguma porque não sabem onde querem ir. Isso é verdade por que esse é o tipo de mundo em que vivemos.

5. – As pessoas que têm a mente saudável são capazes de pensar por si mesmas. De tomar as próprias decisões e, depois, aceitar a responsabilidade por havê-las tomado. Quando erram, reconhecem o própro erro. Mas, em lugar de carpir-se, fazem voto de nunca mais cometê-lo, à diferença é que tiram proveito dos seus desacertos.

Por.: Eugues Moura

A MENTE SADIA – Parte 2

3. – As pessoas mentalmente sadias aceitam suas responsabilidades. Se as exigências da vida forem demasiadamente grandes ou injustas, começam a planejar mudanças. E quando descobrem que as situações não podem ser alteradas, ajustam-se ao que quer que seja necessário (aceitam-no). Esse “ajustamento” não é uma resignação com sentido de derrota. É antes, um saudável enfrentamento da realidade. Se o ajustamento que tem que ser feito for demasiado severo, as pessoas fazem planos para um novo trabalho ou uma nova vida, ou ainda, iniciam um extenso programa para modificar o meio ambiente, se pressa, com paciência.
A pessoa cuja saúde mental funciona normalmente gosta de fiar-se dos outros e supõe que estes gostarão dela. Será tolerante com as deficiencias alheias assim como toleram as suas. Tampouco espera que os outros sejam perfeitos. Não tentará empurrá-los, nem permitirá que o empurrem.
Será capaz de amar outras pessoas e pensar nos seus interesses e no seu bem estar. Suas amizades serão satisfatórias e duradouras.

Por.: Eugues Moura

Grande colaborador.: Gamaliel D’Israel

A MENTE SADIA – Parte 1


1. – Veremos que a pessoa mentalmente sadia é capaz de lidar com as exigências da vida á maneira que estas se apresentam. Ataca os problemas do dia à medida que vão surgindo. Sabe que não poderemos resolver hoje o problema de amanhã, o que e muito diferente de planejar novas técnicas ou tentar evitar problemas antes que surjam. Há uma imensa diferença entre planejar e preocupar-se. O devaneio utópico não resolve problemas. A pessoa que tem boa saúde mental enfrenta a realidade. Não se resolvem problemas fugindo. Aceitemos o desafio de cada novo obstáculo que se nos depara em lugar de curvar-nos diante dele. Demos em cada situação tudo o que temos que demos-nos satisfeitos quando atingimos o nosso limite.
2. – As pessoas mentalmente sadias têm pelo menos uma coisa em comum, gostam de si mesmas. Não poderemos ser felilzes a realizar um bom trabalho se não tivermos boa opinião de nós mesmos. Saúde mental e felicidade são os dois lados da mesma moeda. Isso não quer dizer que devemos fazer um conceito exagerado de nós mesmos. Nem que devemos santir-nos plenamente satisfeitos conosco. Significa apenas que nos vemos, bem no fundo de nós mesmos, com sadia aprovação. Não podemos menosprezar-nos e realizar um trabalho criativo satisfatório. Se nos odiarmos (ou odiarmos alguém) restringiremos nossa capacidade e destruiremos nossa saúde, física e moral. O amor, a fratenidade, o atruismo são, de per si terapêuticos.
O homem que goza de boa saúde mental tem emoções como todo mundo, mas estas não explodem por um dá cá aquela palha. Ele não perde as estribeiras a tôa. Sente medo, amor, ódio, ciume, tem sentimento de culpa e preocupações – mas não se deixa abater por eles. (continua)


Por Eugues Moura
Colaborador.: Gamaliel D'Israel

A MENTE SADIA - Introdução

As patologias encontradas em nossa cultura e em nossa ordem social são perturbadoramente evidentes. O crescente número de crimes, deliquencia, divórcio e lares desfeitos, alcoolismo crônico, o vício das drogas e outras formas de comportamento antissocial constituem uma parte significativa dos nutrimentos mentais e emocionais canalizados todo santo dia.
Dizem-nos que ninguém é responsável por essas patologias sociais. Um homem comete um assassinato. Lamentemos o desagraçado, é a vítima de um impulso compulsivo residente em seu “inconsciente”. Um jovem saído de um lar em que há cultura e fartura, furta um automóvel. Recomendam-nos que sejamos tolerantes e compreensivos. Seu delito deve-se a algum episódio traumático ocorrido em seus primeiros anos de vida. Um homem culto, que possui status e influência na comunidade torna-se alcoólatra crônico. É cum doente. Alguma privação, alguma desafortunada situação de pressão, criou um sentimento de insegurança no principio de sua vida. Ele bebe para fugir ao sofrimento. Empregado de confiança, um homem trabalha vinte anos num banco. Graças à sua grande habilidade, consegue desviar do cofre-forte do banco, durante esse período, importâncias elevadas dos depositantes. Qual é a causa desse desfalque? Indubitavelmente se deve a um impulso instintivo profundamente plantado em seu “inconsciente”, sobre o qual não tem controle.
Esse conceito de inconsciente como estrato profundo de energia cheio de correntes instintivas de conduta, talvez posso ser melhor entendido pela analogia ilustrativas aplicada por Freud: o conceito de ‘iceberg’. Os 10% do iceberg que se veem à tona d’agua por certo nada podem fazer para mudar a direção ou do destino da massa de gelo flutuante.
Como não existem testes de laboratórios para identificar as patologias mentais com a mesma facilidade que se pode identificar as físicas, e como os seus sintomas são frequentemente obscurecidos e a expressão deles esquisita e estranha para o leigo, será útil expor, em termos gerais, as caracteristicas do ponto de vista dos pscanalistas, das pessoas que têm boa saúde mental e emocional.
Quais são as características que esperamos encontrara numa pessoa mentalmente sadia?
Tenhamos sempre em mente o fato de que as pessoas são diferentes. Pensam e sentem à sua maneira individual. Existem, contudo, algumas atitudes (hábitos de pensar e sentir) que, de certo modo, se encontram em todas as pessoas normais – isto é, nas que possuem boa saúde mental e emocional.

Por Eugues Moura
Colaboração.: Gamaliel D'Israel
http://eugues-moura.blogspot.com