segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SE MELHORAR VIRA FESTA

"Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer".
"Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer".
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:

"Ah.. Se melhorar, VIRA FESTA”.

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam
de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo
como ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo".
"Como faz isso" ?

Ele me respondeu: "A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":
"Luis, você tem duas escolhas hoje:
Pode ficar de bom humor ou de mau humor.

Eu escolho ficar de bom humor".
Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima
ou aprender alguma coisa com o ocorrido.
Eu escolho aprender algo.

Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação
ou mostrar o lado positivo da vida.
Certo, mas não é fácil - argumentei.
É fácil sim, disse-me Luis.

A vida é feita de escolhas.
Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha.
Você escolhe como reagir às situações.

Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.
É sua a escolha de como viver sua vida.
Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava
dele quando fazia uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro,
deixando a porta de serviço aberta pela manhã.
Foi rendido por assaltantes.
Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo
pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.

Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.
Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e
levado para um hospital..
Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo,
teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.

Encontrei Luis mais ou menos por acaso.
Quando lhe perguntei como estava, respondeu:
"Se melhorar, VIRA FESTA”.

Contou-me o que havia acontecido perguntando:
"Quer ver minhas cicatrizes"?

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado
em sua mente na ocasião do assalto.
A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado
a porta de trás, respondeu.

Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas:
"Poderia viver ou morrer".
"Escolhi viver"!

Você não estava com medo? Perguntei.
"Os para-médicos foram ótimos".
" Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom".

"Mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão
dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado".
Em seus lábios eu lia: "Esse aí já era".
Decidi então que tinha que fazer algo.

O que fez ? Perguntei.
Bem.. Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas.
Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.

Eu respondi: "sim".
Todos pararam para ouvir a minha resposta.
Tomei fôlego e gritei; "Sou alérgico a balas"!

Entre risadas lhes disse:
"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo,
não como um morto".
Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos. . .
mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa
como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.
Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".

Autor desconhecido.