Se você
se identifica com as questões da última postagem, certamente, há uma boa chance de você encontrar
esclarecimento e ajuda por aqui.
Infelizmente,
nós não aprendemos na escola como construir as bases de uma vida extraordinária
ou como viver com propósito. Pelo contrário, nossa vida escolar é preenchida
com ensinamentos de como viver de forma ordinária, como ser invisível,
obediente, “correto”, disciplinado, normal...
Somos
ensinados a obedecer a ordens, decorar fórmulas e dados e, acima de tudo, ser
bonzinhos, não causando confusão, não questionando nossos superiores e
cumprindo com nossas responsabilidades, sendo elas importantes para nós ou não.
Importância ou significado não importam realmente na escola. Para piorar as
coisas, em casa também a maioria de nós não aprendeu a questionar significado
ou importância – assim como na escola, nosso objetivo era obedecer e não
causarmos problemas. Quanto mais normais, melhor.
Se sua
vida hoje o deixa frustrado e você não sabe como chegou ao ponto em que chegou
apesar de todo o potencial e boas intenções, não se culpe. Também não culpe
seus pais ou o sistema escolar! Todos partimos da mesma situação, porém
superá-la é plenamente possível. Há milhares de pessoas ao redor do mundo que,
assim como eu ou você, também não tiveram as melhores oportunidades para buscar
sentido em suas vidas, mas em algum ponto todos nós acordamos e começamos a
buscar um direcionamento.
A
grande maioria das pessoas ao nosso redor não se importa em buscar sentido para
suas vidas, elas estão contentes e conformadas, vivendo uma vida ordinária.
Culpá-las ou reclamar de sua falta de interesse na própria vida não é realmente
a solução.
Por
outro lado, boa parte das pessoas que acordam para uma realidade mais profunda
e desejam sinceramente viver com propósito e sentido simplesmente não conseguem
encontrar um direcionamento na selva da normalidade da vida cotidiana. Falta de
tempo, conselhos falsos, clichês e boas intenções que acabam dando em falta de
motivação, confusão, frustração e por aí vai.
A vontade
de viver com sentido parece não ser o suficiente quando não se sabe onde está
esse sentido, qual o seu propósito, por onde começar, como viver uma vida mais
significativa se o cotidiano com suas responsabilidades, compromissos e
exigências ocupa o espaço em sua vida que você gostaria de preencher de outra
forma.